Proteja-se dos efeitos dos raios solares porque com o aquecimento global – aumento da temperatura média terrestre, causado pelo acúmulo de gases poluentes na atmosfera, as temperaturas subiram muito.

Segundo o IPCC, órgão responsável por estudos sobre o aquecimento global, acredita-se que o cenário para as próximas décadas é de temperaturas ainda mais altas.

Desse modo a exposição inadequada ao sol, tanto a curto quanto a longo prazo, pode ser muito perigosa para a saúde da pele.

Isso porque as taxas de concentração dos raios solares variam de acordo com horário do dia o que pode trazer graves consequências para a sua pele e saúde.

Os danos imediatos são as queimaduras, o espessamento da pele e as recidivas de herpes labial após exposição.

Os tardios incluem o os radicais livres, que são o envelhecimento da pele, pela perda da elasticidade, o melasma (manchas escuras), muito comum em mulheres e o mais temido de todos – o câncer de pele.

A recomendação de especialistas é que exposição ao sol não é recomendada nos horários ente 12 horas e 16 horas, pois durante esse período o sol está muito forte – a indicação é antes e após esse horário.

Durante o horário de pico, o ideal é manter-se em um ambiente coberto e, quando não for possível, utilize chapéus, guarda-sol e filtros solares que devem ser aplicados, pelo menos, de 2 a 3 vezes ao dia.

Entendendo os UVs – Raios Ultravioletas

Raios ultravioletas são uma radiação que faz parte da luz solar que atinge a Terra e, ao atingir a nossa pele, penetram-na profundamente.

Essa radiação se divide apenas dois tipos – radiação UVA e UVB, já que os raios UVC, que são os mais perigosos, são bloqueados pela camada de ozônio.

  • Os raios UVA não provocam reação superficial, pois penetram nas camadas mais profundas da pele.
  • A exposição excessiva desses raios, a longo tempo, danifica a pele e favorece o surgimento de melasmas e câncer de pele.
  • Os raios UVB são responsáveis por queimaduras – manchas vermelhas e ardências que surgem quando vamos à praia sem proteção.

Proteja-se dos Efeitos dos Raios Solares

Protetor Solar

O protetor solar atua como uma barreira química que absorve os raios ultravioletas e impedem que danifiquem a pele.

Portanto, os protetores que formam uma camada opaca, sobre a pele, atuam também como uma barreira física, refletindo a luz solar.

Por isso ao comprarmos um protetor solar, devemos levar em consideração produtos que ofereçam proteção tanto contra os raios UVA como contra os raios UVB.

Ademais devemos escolher também um protetor solar com um FPS adequado ao nosso tipo de pele.

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Lembre-se de aplicar um filtro solar com alta proteção, com FPS60/FPUVA20.

Em locais como praia e piscinas a aplicação do protetor solar deve ser 10 minutos antes da exposição ao Sol e, é necessário reaplica-lo a cada 2 horas.

Existem filtros solares resistentes à água. Mas, de qualquer forma, a indicação é a reaplicação após sair da água.

 

Se você não sabe o que são FPS e PPD ou FPUVA não se preocupe, pois iremos explicar, de forma resumida para você!

Fator de Proteção Solar – FPS

É responsável pela proteção da pele contra os raios UVB, causadores de queimaduras, ardência e vermelhidão.

Esses raios têm maior incidência durante o verão, quando as temperaturas são mais altas e os dias mais ensolarados.

Fator de proteção PPD ou FPUVA

Se origina do inglês Persistent Pigment Darkening, que traduzido ao pé da letra significa: pigmentos persistentes de pigmentação. A sigla representa a proteção da pele contra a incidência de raios UVA.

Em caso do melasma, quanto maior a exposição a esse tipo de radiação, mais afetada a pele ficará, o que resultará no agravamento das manchas.

De tal modo que nos rótulos de protetores solar pode aparecer as seguintes inscrições FPUVA ou PPD.

Vale ressaltar que o ideal entre FPS e PPD é quando o PPD é a partir de 10, e representa, no mínimo, 1/3 do FPS.

Por exemplo, se seu protetor tem FPS 30, o nível de proteção PPD deve ser igual ou superior a 10.

Aproveite o sol, mas cuide de sua pele e, principalmente, de sua saúde!