O anticoncepcional injetável é um método que possui hormônios em sua fórmula, seja apenas a progesterona ou a combinação de progesterona e associação de estrogênios com doses de longa duração que impedem o corpo de liberar óvulos e tornam espesso o muco no colo uterino.
Esse método contraceptivo deve ser realizado com a aplicação mensal ou trimestral de uma injeção, administrada na região glútea, por um profissional de saúde. Vale ressaltar que após a aplicação o efeito não é reversível – o que significa que em caso de um efeito indesejável, não há como interromper.
A primeira dose da aplicação da injeção anticoncepcional deve ser dada no primeiro dia do ciclo menstrual, podendo ocorrer, no máximo, até o oitavo dia. Já a segunda dose da aplicação deve ser administrada 30 dias depois, com a tolerância máxima de três dias.
A injeção anticoncepcional funciona semelhantemente à pílula, exceto por não precisar lembrar de tomá-la todos os dias, mas pode não ser a melhor opção para quem tem medo de agulha.
Os anticoncepcionais injetáveis provocam efeitos colaterais em algumas mulheres – podem causar cefaleia, acne, redução da densidade óssea, alterações do humor, aumento de peso e ou vertigens. No entanto, as injeções possuem um lado benéfico que aliviam o incômodo menstrual, sintomas associados à endometriose e melhoras em quadros de anemia. São também muito eficazes no combate a gravidez e apresentam apenas taxa de ineficácia de 0,1% a 0,6% no caso da injeção mensal e de 0,3% para a trimestral.
A indicação para a utilização desse método deve ser feita por um ginecologista e, a administração da injeção por um profissional da área de saúde e em farmácia – com a apresentação de recita médica.