A fecundação é a fusão do óvulo com o espermatozoide e ocorre, apenas, em um período curto de cada mês – logo após a ovulação. O óvulo que é eliminado pelo ovário encaminha-se para o útero, através da trompa, local onde ocorre a fecundação, que é quando o espermatozoide se funde ao óvulo formando o zigoto.

A cada ejaculação o homem libera, aproximadamente, de três a quatro mililitros de esperma no interior do aparelho genital feminino e, cada ejaculação, tem em média 400 milhões de espermatozoides.

Mas apenas um único espermatozoide, desse total, vai ser capaz de penetrar no óvulo para fundirem um núcleo ao outro.  No entanto, isso só é possível mediante a ação conjunta de todos os espermatozoides, que juntos, produzem enzimas especiais que torna possível a penetração daquele único espermatozoide no óvulo.

Para que haja uma concentração de enzimas capaz de remover a barreira das células que envolvem o útero – a zona pelúcida, a membrana plasmática e a coroa radiada é necessário um número muito grande de células sexuais. Vale lembrar que homens que possuem uma contagem inferior a 20 milhões de espermatozoides são considerados estéreis.

Espermatozoide no ovulo

Ao se deparar com um ovócito secundário, os espermatozoides liberam enzimas acrossomais que auxiliam o espermatozoide a penetrar nesse gameta através da corona radiada, juntamente com as enzimas proteolíticas que atuam na perfuração da zona pelúcida.

Ao penetrar no citoplasma do óvulo, imediatamente o espermatozoide perde a cauda e une os seus cromossomos aos do gameta feminino. Essa união produz a primeira célula do mais novo indivíduo – a chamada célula-ovo ou zigoto que dá origem ao desenvolvimento embrionário.