São métodos contraceptivos, popularmente conhecidos como DIU e SIU, cuja função é funcionar como barreira para evitar uma possível gravidez. Esse método é representado por um pequeno dispositivo plástico, com tamanho e formado variados, que é inserido, de forma cuidadosa por um médico, dentro do útero, impedindo a gravidez.
A colocação é feita através de um tubo, por meio do qual os dispositivos são injetado no fundo do útero – podendo ficar lá, por vários anos. É um procedimento rápido e sem dor que pode ser realizado dentro de um consultório médico, a menos que haja algum tipo de complicação ou que a mulher tenha realizado um parto imediatamente antes da colocação.
Não é raro que haja confusão entre o DIU e o SIU – não só porque os nomes são extremamente parecidos, como pelo fato de serem dispositivos semelhantes, no entanto, possuem mecanismos que agem de formas distintas.
Foto: ISTOCK
O DIU é um dispositivo feito de cobre e possui um método não hormonal, diferenciando-se do SIU – que é um método hormonal de uso intrauterino. Esses métodos não impedem a fecundação, que pode ocorrer raramente, mas impossibilitam a nidação do ovo e aceleram as contrações do útero.
O uso do DIU não impede que o fluxo menstrual aconteça mensalmente. Já com o SIU, o sangramento vaginal mensal, é um fato incomum e, raramente, acontece entre as usuárias.
A grande vantagem na utilização desses métodos é que além de não interferirem nas relações sexuais, é um método seguro de anticoncepção atingindo a eficácia de cerca de 97% e, além da alta eficácia, pode proteger a mulher por um período de 5 a 10 anos.
Mas, se a mulher decidir que é hora de engravidar, deve conversar com o seu ginecologista para a remoção do dispositivo, que são facilmente removidos – através de fios ligados a sua base que, puxados, conduzem o dispositivo para fora. Depois da retirada a fertilidade volta ao normal, de forma rápida, independentemente do tempo em que se utilizou o método.